FRAGILIDADE: A OPRESSÃO SOCIAL E O “DRAGÃO INTERNO”
Não dá para disfarçar. Maquiagem, botox, silicone, anabolizante... A aparência muda (um pouco), mas ao perceber nos olhos da pessoa, pronto, o brilho não está mais lá. Algo aconteceu.
Ao olhar em sua volta, aparece mais gente “disfarçada” de beleza e felicidade. Dinheiro, tecnologia e cirurgias plásticas não fazem milagres. Parecem zumbis. Entretanto, ainda existe vida ali: os olhos “dizem” isso, mas “falam” em tristeza, decepção e medo do futuro.
Algo teria dado errado, afinal, a vida parecia tão promissora. Agora é difícil encontrar motivação. O sono deixou de aparecer na noite. Acordar, agir e, o mais complicado, acreditar num futuro mesmo lembrando (na maioria das vezes, gostaria de esquecer) das experiências do passado...
Um cenário que parecia algo de uma ou outra pessoa, atualmente, tornou-se a verdade de muitos, talvez tenha se transformado na realidade da maioria.
A opressão social é bastante responsável por esse quadro de insegurança e incerteza. No entanto, é mais complicado. Existe algo que vem de dentro da pessoa e desestabiliza tudo. É aquilo que chamam de emoção. É aquilo que não se controla. É o “dragão interno” que quando acorda, obviamente, solta fogo para todos os lados e ainda é invisível aos olhos de quem está de fora.
Para resolver os dilemas atuais, muitos insistem em acreditar no velho modelo: faculdade, casamento, filho e “ser feliz para sempre”. A realidade, porém, derruba essa ilusão de uma maneira ou de outra.
Alguns não aceitam os desequilíbrios proporcionados pelo coração e pela mente. Apelam, então, para os excessos: religião, política, futebol, álcool, droga ou algum mecanismo que “garantiria a ilusão”. Tudo isso só adia e piora algo que já está ruim.
Outros fingem que não possuem passado. Fingem que os traumas, as traições, as experiências negativas e as decepções não existiram. Esse desejo é desmascarado com a ação do inconsciente.
Parece um beco sem saída criado pela “civilizada” condição humana. Contudo, existe algo na natureza humana que diz que não seria correto desistir. Então, apesar dos constantes conflitos externos e internos, o ser humano permanece na vida, mesmo sabendo que o final da história é igual para todos.
Não dá para disfarçar. Maquiagem, botox, silicone, anabolizante... A aparência muda (um pouco), mas ao perceber nos olhos da pessoa, pronto, o brilho não está mais lá. Algo aconteceu.
Ao olhar em sua volta, aparece mais gente “disfarçada” de beleza e felicidade. Dinheiro, tecnologia e cirurgias plásticas não fazem milagres. Parecem zumbis. Entretanto, ainda existe vida ali: os olhos “dizem” isso, mas “falam” em tristeza, decepção e medo do futuro.
Algo teria dado errado, afinal, a vida parecia tão promissora. Agora é difícil encontrar motivação. O sono deixou de aparecer na noite. Acordar, agir e, o mais complicado, acreditar num futuro mesmo lembrando (na maioria das vezes, gostaria de esquecer) das experiências do passado...
Um cenário que parecia algo de uma ou outra pessoa, atualmente, tornou-se a verdade de muitos, talvez tenha se transformado na realidade da maioria.
A opressão social é bastante responsável por esse quadro de insegurança e incerteza. No entanto, é mais complicado. Existe algo que vem de dentro da pessoa e desestabiliza tudo. É aquilo que chamam de emoção. É aquilo que não se controla. É o “dragão interno” que quando acorda, obviamente, solta fogo para todos os lados e ainda é invisível aos olhos de quem está de fora.
Para resolver os dilemas atuais, muitos insistem em acreditar no velho modelo: faculdade, casamento, filho e “ser feliz para sempre”. A realidade, porém, derruba essa ilusão de uma maneira ou de outra.
Alguns não aceitam os desequilíbrios proporcionados pelo coração e pela mente. Apelam, então, para os excessos: religião, política, futebol, álcool, droga ou algum mecanismo que “garantiria a ilusão”. Tudo isso só adia e piora algo que já está ruim.
Outros fingem que não possuem passado. Fingem que os traumas, as traições, as experiências negativas e as decepções não existiram. Esse desejo é desmascarado com a ação do inconsciente.
Parece um beco sem saída criado pela “civilizada” condição humana. Contudo, existe algo na natureza humana que diz que não seria correto desistir. Então, apesar dos constantes conflitos externos e internos, o ser humano permanece na vida, mesmo sabendo que o final da história é igual para todos.