DEPRESSÃO E INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Depressão é depressão, mas, como diriam os médicos, cada caso é um caso. Obviedades necessárias.
Existe o tipo de depressão de angústia, por exemplo. Outro caso seria aquela em que a ansiedade seria enfatizada.
Apesar das diferenças, existem características em comum: a importância do histórico familiar, a influência de fatores externos e assim por diante.
A crise no presente é causada normalmente por causa das frustrações do passado ou pela insegurança quanto ao futuro, ou por ambas.
A dor de uma crise de depressão é intensa e somente quem passa por algo assim pode medir a sua intensidade. Os psicólogos e os psiquiatras podem estudar e saber bastante de depressão. Entretanto, nem todos vivenciaram o que seria a própria depressão.
Talvez esse seja um dos fatores na explicação do atraso desta área que ainda utiliza jogos de acertos e erros com os pacientes para identificar qual seria a medicação adequada para cada caso.
Trata-se de um tema complexo e polêmico, mas a realidade é essa nos consultórios. Isso sem mencionar a influência dos grandes laboratórios nas decisões dos psiquiatras (por exemplo). Como negar o óbvio? Quem nunca precisou marcar uma consulta e, na hora de falar com o médico, teve que esperar o representante de um laboratório (como a poderosa Pfizer) ser atendido primeiro numa tarde qualquer, num dia comum e irrelevante (exceto para o paciente)?
Essas questões fazem parte do cotidiano de quem sofre com a depressão e passa a sensação simplista – para muitos pacientes – de que a sua doença e a sua urgência estariam sendo tratadas de acordo com os interesses de laboratórios internacionais.
É simplismo porque os empresários destes mesmos laboratórios, com altos investimentos, proporcionaram o avanço na melhoria dos pacientes com a criação de novos antidepressivos.
De qualquer maneira, mais uma vez, aparece a complexidade ao lidar com o tema de uma doença que gera bastante lucro para a indústria farmacêutica e para aqueles que estão envolvidos no ramo.
© profelipe ™ 26-08-2014
Depressão é depressão, mas, como diriam os médicos, cada caso é um caso. Obviedades necessárias.
Existe o tipo de depressão de angústia, por exemplo. Outro caso seria aquela em que a ansiedade seria enfatizada.
Apesar das diferenças, existem características em comum: a importância do histórico familiar, a influência de fatores externos e assim por diante.
A crise no presente é causada normalmente por causa das frustrações do passado ou pela insegurança quanto ao futuro, ou por ambas.
A dor de uma crise de depressão é intensa e somente quem passa por algo assim pode medir a sua intensidade. Os psicólogos e os psiquiatras podem estudar e saber bastante de depressão. Entretanto, nem todos vivenciaram o que seria a própria depressão.
Talvez esse seja um dos fatores na explicação do atraso desta área que ainda utiliza jogos de acertos e erros com os pacientes para identificar qual seria a medicação adequada para cada caso.
Trata-se de um tema complexo e polêmico, mas a realidade é essa nos consultórios. Isso sem mencionar a influência dos grandes laboratórios nas decisões dos psiquiatras (por exemplo). Como negar o óbvio? Quem nunca precisou marcar uma consulta e, na hora de falar com o médico, teve que esperar o representante de um laboratório (como a poderosa Pfizer) ser atendido primeiro numa tarde qualquer, num dia comum e irrelevante (exceto para o paciente)?
Essas questões fazem parte do cotidiano de quem sofre com a depressão e passa a sensação simplista – para muitos pacientes – de que a sua doença e a sua urgência estariam sendo tratadas de acordo com os interesses de laboratórios internacionais.
É simplismo porque os empresários destes mesmos laboratórios, com altos investimentos, proporcionaram o avanço na melhoria dos pacientes com a criação de novos antidepressivos.
De qualquer maneira, mais uma vez, aparece a complexidade ao lidar com o tema de uma doença que gera bastante lucro para a indústria farmacêutica e para aqueles que estão envolvidos no ramo.
© profelipe ™ 26-08-2014